sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um Turno Soturno

Correndo a coxia a noite segue vazia
Me entorpecendo de sono que não me relaxa
Não me tira do abandono dessa sua leve falta.
Leve como pluma,
Suave como espuma,
Roçando na pele macia e se dissipando em sopros de calmaria.

O peso da falta que faz,
Não me parece muito voraz.
Mas consome minhas possíveis cercas e ovelhas.

E esta é a madrugada de sexta,
Dos ócios em caixas de concretos e madeiras.
Sejamos amantes ou errantes,
Apaixonados agora ou nunca antes.
Estamos todos envoltos nas noites de solidão,
Buscando nos lençóis resquícios de razão.
Pra dormirmos em paz, no vão.


                                                       Ivy Coelho
                                                       27/08//2011

3 comentários:

  1. Putz... senti agora a agonia de uma noite de insônia... sério!!!

    Belo poema!

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  2. Tentei seguir 3 vezes e não foi possível... =/ Depois volto a tentar novamente...beijos!

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  3. Verdade... que insônia... kkkkkkkkkk

    Tentando se apegar algo concreto pra esquecer as lembranças e os devaneios que a falta de alguém faz...

    Gostei do poema. =)

    Bjs!

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